Método: Imunofluorescência Indireta em Células HEP-2
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Exame útil na avaliação de pacientes com suspeita clínica de doença auto-imune, especialmente LES e doença reumática sistêmica (onde a positividade chega a 95 % em pacientes não tratados).
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Fator reumatóide refere-se a um grupo de macroglobulinas que está presente em cerca de 75% de pacientes com artrite reumatóide. Pode aumentar na senilidade, hepatopatias crônicas, sífilis, tuberculose, endocardite bacteriana, mononucleose, neoplasias e LES.
Norma de Coleta: Jejum de 4 horas. Informar história prévia de anemia ou hemorragia.
Valores de Referência: ng/mL
Feminino : 6 159
Masculino: 28 397
Método: Quimiluminescência
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: A ferritina é a principal proteína responsável pelo armanezamento de ferro, havendo uma relação direta entre o nível sérico e a quantidade de ferro armazenado. É um exame útil no diagnóstico e seguimento de anemias ferroprivas e na hemocromatose e porfirias (em que está aumentada). Seus níveis séricos podem aumentar em doenças crônicas, doenças hepáticas, neoplasias (leucemia, Hodgkin). Ferritin é também uma proteína de fase aguda. Proteína C reativa normal serve para excluir a elevação da ferritina como indicadora de reações de fase aguda.
Sinonímia: TIBC, Capacidade total de ligação do Ferro, CTLF
Norma de Coleta: Jejum de 8 horas
Valor de Referência: 200 a 360 mg/dL
Método: Nefelometria
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Importantes nas anemias ferroprivas hipocrômicas e microcíticas. Melhor analisado em conjunto com dosagem de ferro, ferritina e siderofilina.
Sinonímia: Capacidade Latente de Combinação do Ferro, CLLF, LIBC
Norma de Coleta: Jejum de 8 horas.
Valor de Referência:
Masculino: 300 a 400 ug/dL
Feminino: 250 a 350 ug/dL
Método: Colorimétrico
Instrução de Coleta: Coletar 2,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Importante nas anemias ferroprivas hipocrômicas e microcíticas. Melhor analisado em conjunto com dosagem de ferro, ferritina e transferrina.
Norma de Coleta: Jejum de 8 horas. Informar história prévia de anemia. A coleta deve ser realizada pela manhã preferencialmente, pois sofre variação circadiana.
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: O ferro é o metal de transição mais importante do organismo humano. Circula como Fe III unido a uma proteína transportadora específica: a transferrina (ou siderofilina). Para uma melhor avaliação do metabolismo do ferro é importante realizar sua dosagem concomitantemente com a transferrina. O teste é útil na avaliação das anemias hipocrômicas microcíticas. Ferro baixo é encontrado em perdas sanguíneas, dieta inadequada, desnutrição, neoplasias, etc. Ferro aumentado é observado em terapêutica com ferro, hemosiderose, anemias hemolíticas, hepatite aguda, necrose hepática aguda.
- máximo de 3 horas sem refrigerar ou refrigeradas até 12 horas após a coleta. Não fazer uso de laxantes, óleo de rícino e/ou supositórios.
- dieta com sobrecarga de gordura por 3 dias. Acrescentar à dieta habitual diária: azeite, creme de leite, manteiga, queijo prato. Evitar a mistura de urina com fezes. Eventualmente o médico pode solicitar a pesquisa sem a dieta.
Valor de Referência: Negativo
Método: Sudam III
Instrução de Coleta: Material - fezes recentes. Refrigerar a amostra.
Interpretação Clínica: Auxiliar no diagnóstico das esteatorréia devido a deficiência da digestío e/ou absorção das gorduras, doença pancreática crônica, doença celíaca, enteropatias bacterianas e virais.
Norma de Coleta: Fezes recentes sem conservantes. Enviar imediatamente ao laboratório mantendo a amostra refrigerada.
Valor de Referência: Ausente ou negativo
Método: Microscopia direta
Instrução de Coleta: Fezes recentes. Refrigerar a amostra.
Interpretação Clínica: Confirmar a presença de infecção bacteriana. Na confirmação de processo infeccioso há necessidade de técnicas de isolamento ou cultura.
Norma de Coleta: Fezes recentes, sem conservantes. Grandes interferentes: sangramento menstrual, hemorróidas e bebidas alcoólicas.
Valor de Referência: Negativo
Método: Imunocromatográfico
Instrução de Coleta: Informar o recipiente que as fezes devem ser coletadas em frasco limpo e seco.
Interpretação Clínica: Auxiliar no diagnóstico de lesões com sangramento da mucosa de porções baixas do trato digestivo, especialmente do cólon como: colite, diverticulite, pólipos, câncer.
Norma de Coleta: Evitar uso de medicação tópica e talcos nas 24 horas que antecedem a coleta. As fezes devem ser recentes (máximo de 2 horas). Evitar contaminação com urina no ato da coleta.
Valor de Referência:
Acima de 4 anos: 6,5 a 7,5
de 1 a 4 anos: 5,6 a 7,5
Adultos: 5,5 a 8,0
Lactante em aleitamento materno: 5,0 a 6,0
Lactante em aleitamento com leite de vaca : 7,2 a 9,0
Método: Colorimétrico (papel indicador)
Instrução de Coleta: Orientar o paciente sobre a maneira correta de coletar o exame.
Interpretação Clínica: O pH das fezes é dependente da dieta alimentar, da fermentação de açúcares no intestino e do seu teor de gordura. Se predominar a fermentação o pH será ácido e se predominar a putrefação será alcalino.
Norma de Coleta: Colher fezes em frascos com conservantes, fornecido pelo laboratório. Não usar antiparasitários, antidiarréicos, laxantes oleosos (como Nujol) antes da coleta do material, ou ainda conforme orientação médica.
Valor de Referência: Ausência de protozoários e de ovos e larvas de helmintos.
Método: Enriquecimento deHoffmann
Instrução de Coleta: Fornecer frascos com conservante para o paciente. Se não for feita no mesmo dia, refrigerar a amostra.
Interpretação Clínica: O exame é útil no diagnóstico das parasitoses intestinais por ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários e na triagem das infecções intestinais.
Norma de Coleta: Jejum de 4 horas. Para lactentes, colher antes da próxima mamada.
Valor de Referência: 60 a 279 U/L
Método: Colorimétrico
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro ou Plasma (Heparina). Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: A fosfatase alcalina está presente em altas concentrações nos ossos, fígado, intestino e placenta. Indicador útil de doenças hepáticas e de doenças ósseas associadas com hiperatividade osteoblástica. Aumenta nas doenças hepáticas e do trato biliar, na metástase óssea, na acromegalia, no hipertireoidismo, no raquitismo, e outras. Diminui no hipotireoidismo, retardo de crescimento, desnutrição grave.
Norma de Coleta: Jejum de 4 horas. Para lactentes, colher antes da próxima mamada.
Valor de Referência:
Adultos : 2,5 a 4,8 mg/dL
Crianças
Menor que 1 ano : Até 13,0 mg/dL
1 a 13 anos : 3,0 a 7,0 mg/dL
Método: Daly e Ertingshausen Modificado
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: A homeostase do fósforo é mantida principalmente pela função renal, absorção intestinal, metabolismo ósseo e função da glândula paratireóide. O teste é útil no diagnóstico das hiperfosfatemia por insuficiência renal, hipotireioidismo, hipervitaminose D, osteosporose, acromeglia, mieloma e outras doenças. A diminuição do nível de fósforo provém da: hipovitaminose D (raquitismo), doenças do fígado, alcoolismo agudo.
Norma de Coleta: Coleta de urina de 24 horas com conservante ácido HCl 50 % 20 mL/L urina para adultos ou 6,5 mL/L urina para crianças: O uso de conservante é obrigatório e deve ser colocado no frasco antes de iniciar a coleta. Retirar frascos no laboratório ou usar garrafas de água mineral. O recipiente deve ser limpo e seco. O paciente, ao acordar pela manhã, deve esvaziar totalmente a bexiga e desprezar essa urina. Anotar o horário exato. A partir daí, guardar todas as urinas rigorosamente e não apenas uma parte (inclusive à noite) até a manhã seguinte no mesmo horário em que jogou fora a urina do dia anterior (esta urina tem que ser colhida e guardada). É fundamental entregar ao laboratório toda a urina coletada, para evitar erros de dosagem.
IMPORTANTE: Não utilizar cremes/óvulos vaginais nas 24 horas que antecedem a coleta. Evitar coletas em períodos menstruais. Manter a urina refrigerada. Não é necessário dieta.
Valor de Referência: 400 a 1.300 mg/24 h
Método: Automação - Modular/Roche
Instrução de Coleta: Fornecer ao paciente frasco para urina de 24 horas com conservante HCl 50% - 20 mL/L. Refrigerar a amostra.
Interpretação Clínica: Teste útil na avaliação do balanço cálcio/fósforo do organismo. Excreção urinária aumenta em hiperparatireoidismo, acidose tubular renal, doença de Paget, síndrome de Fanconi.
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro ou plasma (Heparina ou EDTA). Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: É uma proteína com meia vida curta, entre 2 e 3 semanas. Portanto este teste é útil no acompanhamento de controle metabólico do paciente diabético, além da hemoglobina glicosilada, principalmente durante a gestação. O teste não deve ser usado para diagnóstico de diabetes devido a sua pequena sensibilidade. Tem vantagem sobre a HbA1c por não ser influenciada por hemoglobinopatias.
Norma de Coleta: Jejum de 4 horas. Informar medicação em uso e 1o. dia última menstruação. DUM - 1º dia da última menstruação
Valor de Referência: mUI/mL
Masculino : 0,7 - 11,1
Feminino
Fase Folicular : 2,8 - 11,3
Fase Folicular (Dias 2 a 3) : 3,0 - 14,4
Meio Ciclo : 5,8 - 21,0
Fase Luteal : 1,2 - 9,0
Pós-menopausa (Preliminar) : 21,7 - 153,0
Pós-menopausa (TSE) : 9,7 - 111,0
Anticoncepcionais orais : ND - 4,9
Método: Quimiluminescência
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: O FSH é um hormônio glicoprotéico produzido pela hipófise sob influência do fator liberador hipotalâmico (LHRH), ganhando a circulação em pulsos (não tío evidentes como os de LH, devido a uma maior vida média desta molécula). O FSH estimula os folículos ovarianos na mulher e a espermatogênese no homem e se eleva nas deficiências ovarianas ou testiculares. Pode aumentar quando há comprometimento da espermatogênese, menopausa, hipogonadismo primário, tumores hipofisários. Diminui na síndrome dos ovários policísticos, deficiência hipofisária, produção ectópica de esteróides.
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