Sinonímia: Epinefrina ou adrenalina, norepinefrina ou noradrenalina, dopamina
Norma de Coleta: Jejum de 8 horas. A critério médico, se possível suspender medicamentos como: Aldomet, Propranolol, L-dopa, Efortil.
Valor de Referência:
Epinefrina (Adrenalina): Até 85 pg/mL
Dopamina: Até 84 pg/mL
Norepinefrina (Noradrenalina): Até 420 pg/mL
Método: HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Performance)
Instrução de Coleta: As catecolaminas plasmáticas são extremamente lábeis. Sangue: deixar o paciente em repouso no mínimo por 30 minutos. Após, coletar 10 mL de sangue com heparina, homogeneizar cuidadosamente e, imediatamente, transferir para um tubo especial, pré-congelado contendo 120 uL de solução EGTA/GSH (glutationa reduzida). Inverter o tubo lentamente por alguns minutos para uma mistura adequada, SEM AGITAR Centrifugar rapidamente e transferir o plasma para um tubo plástico mantido gelado.
Interpretação Clínica: As catecolaminas (epinefrina, norepinefrina e dopamina) são hormônios da medula supra-renal. Sua principal indicação clínica é no diagnóstico do feocromocitoma. Contudo, parece haver melhor valor preditivo para o diagnóstico de feocromocitoma medindo as catecolaminas urinárias.
Sinonímia: Epinefrina ou Adrenalina, Norepinefrina ou Noradrenalina, Dopamina
Norma de Coleta: Coleta de urina de 24 horas. Retirar frascos no laboratório ou usar garrafas de água mineral. O recipiente deve ser limpo e seco. IMPORTANTE: Não utilizar cremes/óvulos vaginais nas 24 horas que antecedem a coleta. Evitar coletas em períodos menstruais. Manter urina refrigerada. O paciente, ao acordar pela manhã, deve desprezar a primeira urina esvaziando totalmente a bexiga, e anotar o horário exato. A partir deste horário, guardar todas as micções rigorosamente nos frascos (se possível no mesmo frasco) até a manhã seguinte no mesmo horário, completando 24 horas. Aproximadamente ½ hora antes de guardar a última micção tomar 2 copos de água. É fundamental entregar ao laboratório toda a urina coletada, para evitar erros de dosagem.
Dieta: O paciente deverá permanecer 12 horas sem fumar, não ingerir álcool, refrigerantes de coca, café, chá, chocolate, banana, baunilha. O paciente deverá permanecer 7 dias sem ingerir medicamentos abaixo, conforme orientação médica: descongestionantes nasais, broncodilatadores, alfa-metil-dopa (Aldomet ), antidepressivos tricíclicos, Lexotan, L-dopa, tetraciclina, cloropromazina, Efortil.
Valor de Referência:
Adrenalina - Epinefrina:
Valor de referência: 4 a 20 µg/24h
Noradrenalina - Norepinefrina:
Valor de referência: 23 a 105 µg/24h
Dopamina:
Valor de referência: 190 a 450 µg/24h
Método: HPLC ( Cromatografia Líquida de Alta Performance)
Instrução de Coleta: Urina de 24 horas. Orientá-lo sobre a coleta. Refrigerar a amostra.
Interpretação Clínica: A dosagem é útil no diagnóstico de feocromocitoma, neuroblastoma, ganglioneuroma (doenças da medula supra-renal). Monitorização de recidiva tumoral ou remoção completa. A relação noradrenalina/adrenalina normalmente é 4 a 5. Tumores pequenos diminuem e os grandes aumentam este valor.
Sinonímia: Anticorpos anti-caxumba, "mumps" ou parotidite
Norma de Coleta: Jejum de 8 horas.
Valor de Referência:
Não reagente - Até 0,100
Indeterminando - 0,100 a 0,200
Reagente - Maior que 0,200
Método: Imunofluorescência indireta
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Exame útil no diagnóstico da parotidite (popularmente caxumba). Os anticorpos IgG positivos podem ser diagnóstico de imunidade pregressa (duradoura) ou doença ativa. Neste caso é necessário investigar os anticorpos IgM. Se IgM positivo: indica infecção recente e se mantém por 1 a 3 meses. Em casos de vacinas estes anticorpos não estío presentes.
Nome: CD4 e CD8, LINFÓCITOS T - AUXILIADORES (HELPER) E SUPRESSORES
Sinonímia: OKT4 e OKT8, subtipagem de linfócitos, subpopulação linfocitária
Norma de Coleta: Jejum 4 horas
Valor de Referência:
0 a 6 meses: 50 a 57% 2800 a 3900 mm3
6 a 12 meses: 49 a 55 % 2600 a 3500 mm3
12 a 18 meses: 46 a 51 % 2300 a 2900 mm3
18 a 24 meses: 42 a 48 % 1900 a 2500 mm3
24 a 30 meses: 38 a 46 % 1500 a 2200 mm3
30 a 36 meses: 33 a 44 % 1200 a 2000 mm3
Maior 3 anos: 27 a 57 % 560 a 2700 mm3
Método: Citometria de fluxo com anticorpos monoclonais marcados
Instrução de Coleta: Coletar 10,0 mL de sangue total com EDTA. Observar se o paciente também tem hemograma, pois este é importante na realização do exame. IMPORTANTE: manter em temperatura ambiente. Não transportar em gelo.
Interpretação Clínica: Teste útil na avaliação das imunodeficiências, nas quais ocorrem alterações dos linfócitos T auxiliadores e linfócitos T supressores, como por exemplo, na AIDS (Síndrome de imunodeficiência adquirida). Nestes casos, o vírus HIV é especialmente citotóxico para as células CD4, provocando redução de seu número e conseqüentemente redução do índice CD4/CD8. A determinação do percentual dos linfócitos CD4 é mais importante do que a própria relação CD4/CD8 para avaliar o estado imunológico do paciente imunodeficiente e para auxiliar na decisão da introdução de terapêuticas específicas.
Norma de Coleta: Jejum de 4 horas. Anotar medicação em uso.
Valor de Referência:
Fumantes: Até 5,0 ng/mL
Não fumantes: Até 10 ng/mL
Método: Eletroquimiluminescência
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Utilizado como marcador tumoral para o acompanhamento de pacientes no pós-operatório, pois a elevação do CEA pode indicar recidiva do tumor. O CEA não deve ser utilizado para diagnóstico de neoplasias, devido à sua baixa especifidade. É marcador para seguimento quando associado com outro marcador para câncer coloretal, trato digestivo (CA19-9), mama (CA15-3). Processos inflamatórios gastrointestinais podem aumentar os níveis séricos de CEA.
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: A ceruloplasmina é uma proteína de fase aguda, podendo apresentar níveis elevados em tumores, inflamações agudas e crônicas (artrite reumatóide, LES, necrose tubular, infarto do miocárdio, hepatites, doença de Hodgkin, etc). Útil no diagnóstico da doença de Wilson. Cerca de 95% do cobre plasmático está ligado à ceruloplasmina. A atividade desta proteína é aumentada pelo uso de estrógenos e fenitoína.
Sinonímia: Reação de Fixação de Complemento para T.cruzi
Norma de Coleta: Jejum de 4 horas
Valor de Referência: Não reagente
Método: Imunoensaio Enzimático
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Diagnóstico da doença de Chagas (infestação pelo Trypanosoma cruzi). Devido a reações cruzadas podem ter resultado falso positivo, característico do método. Portanto, é sempre aconselhável a realização de dois testes.
Valor de referência: Não reagente (inferior a 1/40)
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro.
Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Diagnóstico da doença de Chagas (infestação pelo Trypanosoma cruzi). Devido a reações cruzadas podem ter resultado falso positivo, característica do método. Portanto a organização mundial de saúde (OMS) preconiza a utilização de pelo menos dois métodos diferentes para o diagnóstico laboratorial da doença de chagas.
Sinonímia: Ciclosporina A, ciclosporina monoclonal
Norma de Coleta: Colher de preferência antes da próxima dose da ciclosporina ou conforme orientação médica. Informar se está em uso de Sandimun ou outros medicamentos. Nestes casos anotar horário do último comprimido. Jejum de 6 horas.
Valor de Referência: 150 a 300 ng/mL
Método: Imunoensaio de Fluorescencia Polarizada (FPIA)
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Útil no acompanhamento de pacientes transplantados ou com doenças auto-imunes e que se tratem com ciclosporina (para ajustar a dose da droga).
Norma de Coleta: Coleta de urina de 24 horas: retirar frascos no laboratório ou usar garrafas de água mineral. O recipiente deve ser limpo e seco. O paciente, ao acordar pela manhã, deve esvaziar totalmente a bexiga e desprezar essa urina. Anotar o horário exato. A partir daí, guardar todas as urinas rigorosamente e não apenas uma parte (inclusive à noite) até a manhã seguinte no mesmo horário em que havia desprezado a urina do dia anterior (esta última urina tem que ser colhida e guardada junto às demais coletadas). É fundamental entregar ao laboratório toda a urina coletada, para evitar erros de dosagem.
IMPORTANTE: Não utilizar cremes/óvulos vaginais nas 24 horas que antecedem a coleta. Evitar coletas em períodos menstruais. Manter a urina refrigerada. Não é necessário dieta.
Valor de Referência: 5.000 a 14.000 U/L
Método: Enzimático - Ellmannn
Instrução de Coleta: Urina de 24 horas, ou amostra isolada. Fornecer ao paciente frascos (urina de 24 horas). Refrigerar a amostra.
Interpretação Clínica: Exame útil de cálculos renais. Cistinúria é devido a um distúrbio de origem hereditária no qual o transportador de aminoácidos tubular renal (cistina, lisina, arginina e ornitina) não é suficientemente efetivo e acarreta aumento na concentração urinária de cistina.
Norma de Coleta: Jejum de 8 horas. Informar se está grávida ou se fez este exame anteriormente
Valor de Referência:
IgG
Não reagente: < 0,4 UI/mL
Indeterminado: 0,4 a 0,6 UI/mL
Reagente: > 0,6 UI/mL
IgM
Não reagente: < 15,0 UI/mL
Indeterminado: 15 a 30 UI/mL
Reagente: > 30 UI/mL
Método: Quimioluminescência
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Importante para o diagnóstico de infecções, avaliação imunológica do paciente em relação ao vírus do citomegalovírus. Normalmente é uma doença viral benigna, exceto em imunotransplantados, imunodeficientes e no 1º mês de gravidez (pois pode levar a malformações fetais). A presença de IgM relaciona-se com infecção aguda, primária, reativação ou re-infecção. Essa metodologia não se aplica a recém-nascidos.
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: É uma isoenzima encontrada principalmente no músculo cardíaco. A sua determinação é bastante específica para o diagnóstico do infarto do miocárdio e miocardites. Os valores máximos ocorrem cerca de 12 horas após a ocorrência do infarto, surgindo de 4-6 horas após a isquemia.
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Útil no diagnóstico de infecção causada por clamídias (doença sexualmente transmissível mais prevalente). A maioria das mulheres apresenta infecção assintomática, podendo levar a doença inflamatória pélvica, infertilidade e gravidez ectópica. Não é adequada para a detecção dos anticorpos anti-Clamydia pneumoniae.
Sinonímia: Depuração de Creatinina, Ritmo de Filtração Glomerular
Norma de Coleta: Jejum de 4 horas para coleta de sangue e urina de 24 horas. Retirar frascos no laboratório ou usar garrafas de água mineral O paciente, ao acordar pela manhã, deve desprezar a primeira urina esvaziando totalmente a bexiga, e anotar o horário exato. A partir deste horário, guardar todas as micções rigorosamente nos frascos (se possível no mesmo frasco) até a manhã seguinte no mesmo horário, completando 24 horas. Aproximadamente ½ hora antes de guardar a última micção tomar 2 copos de água. É fundamental entregar ao laboratório toda a urina coletada, para evitar erros de dosagem. A entrega da amostra de urina não deve ultrapassar 72 horas. Informar peso e altura.
Valor de Referência:
Homens : 85 a 137 ml de plasma/min/1,73 m2
Mulheres : 75 a 129 ml de plasma/min/1,73 m2
Crianças : 70 a 140 ml de plasma/min/1,73 m2
Método: Colorimétrico
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro e a urina de 24 horas.
Interpretação Clínica: Teste útil na avaliação da função renal, pois analisa a taxa de filtração glomerular. A depuração está diminuída em nefropatias agudas e crônicas. Pode estar aumentada em diabetes, hipertireoidismo, acromegalia.
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: É um dos íons responsáveis na manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico. Aumenta nas desidratações hipertônicas, acidoses tubulares, pielonefrite, em diarréias com grandes perdas de bicarbonato. Diminui quando há vômitos, aspiração gástrica, nefrite com perda de sal, acidose metabólica, insuficiência adrenal.
Norma de Coleta: Jejum de 4 horas. Informar medicação em uso nos últimos 10 dias, especialmente, antibióticos, aspirina, heparina e anticoagulantes orais (marevam, clexane, liquemine, etc). Informar a dosagem. No caso de controle da anticoagulação oral, o paciente deve tomar o medicamento e fazer a coleta sempre no mesmo horário. Informar testes de coagulação alterados previamente.
Valor de Referência:
TEMPO DE SANGRIA - TS 1 a 3 minutos
Método: Duke
TEMPO DE COAGULAÇíO - TC 2 a 12 minutos
Método: Lee - White
TEMPO DE PROTROMBINA
Tempo de Protrombina: 12,5 a 15,5 segundos
Atividade Protrombina: 70 a 120 %
Método: Técnica de Quick
TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL - TTPA 24 a 45 segundos
Método: Técnica de Bell - Alton
PLAQUETAS 120.000 a 400.000/mm3
Instrução de Coleta: Coletar 5,0 mL de sangue total citratado. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Este perfil é útil para avaliação hemostática pré-operatória e nos distúrbios hemorrágicos, incluindo no uso de anticoagulantes. Pode detectar deficiências de fatores de coagulação e defeitos vasculares.
Valores de referência segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose - 2013
Método: Enzimático colorimétrico
Instrução de coleta: Coletar amostra em tubo gel. Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2ºC a 8ºC.
Interpretação Clínica: Avaliação de risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana (DCC); diagnóstico e monitoramento de tratamento de estados hiperlipidêmicos primários ou secundários; avaliação da função hepática. O colesterol é uma espécie de álcool encontrado quase exclusivamente em animais. Quase todas as células e tecidos contêm alguma quantidade de colesterol, que é utilizado na fabricação e reparo de membranas celulares, síntese de moléculas vitais como hormônios e vitaminas. No organismo pode ocorrer a partir de ingestío ou metabolismo interno por transformação de outras moléculas. A regulação dos estoques corpóreos depende de mecanismos metabólicos e ingestío. No corpo, cerca de 70% do colesterol está imobilizado em pools teciduais na pele, tecido adiposo e células musculares, entre outros, e o restante forma um contingente móvel circulante no sangue, entre fígado e tecidos. Na circulação sanguínea, normalmente cerca de dois terços do colesterol está esterificado, ligado a lipoproteínas (HDL, LDL, IDL, VLDL), e um terço na forma livre. Os níveis séricos desejáveis de colesterol situam-se abaixo de 200 mg/dL. Níveis entre 200 e 239 mg/dL são considerados intermediários, e níveis acima de 240 mg/dL em mais de uma ocasiío são considerados hipercolesterolêmicos. Pacientes cujas dosagens de colesterol resultam superiores a 200 mg/dL devem receber assistência no sentido de tentar reduzir seus níveis, reduzindo o risco de doença cardíaca coronariana futura. Contudo, é digno de nota que os níveis de colesterol, apesar de representarem fator de risco independente para o desenvolvimento de DCC, não são o único fator de risco descritos para a doença: sexo, idade, tabagismo, história familiar, níveis baixos de colesterol HDL, obesidade e diabetes mellitus são outros possíveis fatores de risco associados. Indivíduos com idade mais avançada devem ser avaliados com critérios mais flexíveis. Valores aumentados: hipercolesterolemia idiopática, hiperlipoproteinemias, estados obstrutivos biliares, doença de von Gierke, hipotireoidismo (fator importante, especialmente em mulheres de meia idade em diante), nefrose, doença pancreática, gravidez, uso de medicamentos (esteróides, hormônios, diuréticos, etc), jejum muito prolongado que induza cetose. Valores diminuídos: dano hepático, hipertireoidismo, desnutrição, doenças mieloproliferativas, anemias crônicas, terapia com cortisona ou ACTH, hipobetalipoproteinemia, abetalipoproteinemia, doença de Tangier, processos inflamatórios crônicos e medicamentos (alopurinol, tetraciclina, eritromicina, isoniazida, inibidores da MAO, androgênios, cloropropramida, climifeno, fenformin, clofibrato, azatioprina, kanamicina, neomicina, estrogênios orais, colestiramina, agentes hipocolesterolemiantes como lovastatinas, simvastatinas, pravastatinas, atorvastatinas e similares). Interferentes: o uso de certos medicamentos e drogas, bem como a ingestío de bebidas alcoólicas pode estar associado ao encontro de valores alterados de colesterol total sérico. De modo ideal, a avaliação do colesterol total sérico deve ser realizada após pelo menos uma semana com dieta habitual mantida, sem o uso de bebidas alcoólicas ou exercícios. Em geral, recomenda-se que as coletas de determinações periódicas (ou check-ups) não sejam realizadas nas segundas ou terças-feiras.
Nome: HDL COLESTEROL
Sinonímia: HDL
Norma de coleta: Jejum obrigatório de 8 horas.
Valor (es) de Referência:
De 2 a 19 anos: Maior ou igual a 45 mg/dL
Acima de 20 anos: Maior ou igual a 40 mg/d
Valores de referência segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose - 2013
Método: Enzimático colorimétrico
Instrução de coleta: Coletar amostra em tubo gel; Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2ºC a 8ºC.
Interpretação Clínica: avaliação de risco cardíaco; diagnóstico e monitoramento de estados dislipidêmicos. Os HDL são as menores lipoproteínas encontradas no organismo humano. São sintetizados pelo fígado e intestino, sendo compostos por uma associação entre componentes lipídicos, fosfolipídicos e proteínas. As principais apoproteínas (fração protéica do HDL colesterol) são Apo-AI e Apo-AII, além de Apo-C e Apo-E. O HDL carrega cerca de 20-35% do colesterol plasmático total, sendo o responsável pelo transporte reverso do colesterol (dos tecidos ao fígado). Conhecido como "bom colesterol", é desejável que seus níveis sejam o mais elevados possíveis. Níveis reduzidos de HDL estío relacionados a um maior risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana, como fator de risco independente, pois se associam fisiologicamente a uma menor deposição de lipídeos em placa ateromatosa. Assim valores de 55 mg/dL para homens e 45 mg/dL para mulheres são considerados ponto de corte para risco cardíaco: abaixo deste ponto há um risco estatístico crescente inversamente proporcional aos níveis, e acima, da mesma forma, há uma condição "protetiva" para doença cardíaca. Valores aumentados: manutenção periódica de exercícios físicos, uso moderado de álcool (em especial vinho e substâncias contendo antioxidantes), tratamento de insulina, terapia de reposição hormonal em mulheres, dislipidemias (hiperalfalipoproteinemia familiar, hipobetalipoproteinemia familiar), uso de certos medicamentos (lovastatina, simvastatina, pravastatina, atorvastatina e similares, etc). Valores diminuídos: stress, obesidade, sedentarismo, história familiar, tabagismo, diabetes mellitus, hipo e hipertireoidismo, doença hepática, nefrose, uremia, doenças crônicas e mieloproliferativas, dislipidemias (hipertrigliceridemia familiar, hipoalfalipoproteinemia familiar), doença de Tangier homozigota, deficiência familiar de LCAT, deficiência familiar de HDL e apolipoproteínas associadas, uso de certos medicamentos (esteróides, diuréticos tiazídicos, bloqueadores beta-adrenérgicos, probucol, neomicina, fenotiazinas, etc).
Nome: LDL COLESTEROL
Sinonímia: LDL - col
Norma de coleta: Jejum obrigatório de 8 horas.
Valor(es) de Referência:
De 2 a 19 anos:
Desejável: menor que 100 mg/dL
Limítrofe: de 100 a 129 mg/dL
Elevado: maior ou igual a 130 mg/dL
Acima de 20 anos:
Ótimo: menor que 100 mg/dL
Desejável: de 100 a 129 mg/dL
Limítrofe: de 130 a 159 mg/dL
Alto: de 160 a 189 mg/dL
Muito elevado: maior ou igual a 190 mg/dL
Valores de referência segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose - 2013.
Método: Calculado pela Fórmula de Friedewald. A aplicação da estimativa por esta fórmula restringe-se a indivíduos com trigliceridemia inferior a 400 mg/dl.
Instrução de coleta: Jejum obrigatório;
- Coletar amostra em tubo gel;
- Aguardar 30 min para retração do coagulo;
- Realizar a centrifugação em 3.200 RPM por 12 min;
- Encaminhar amostra sob-refrigeração, de 2ºC a 8ºC.
Interpretação Clínica: avaliação de dislipidemias; avaliação de risco para doença coronariana. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL - low density lipoproteins) são sintetizadas no fígado, sendo responsáveis pelo transporte do colesterol a partir do fígado para os tecidos periféricos. Valores aumentados: risco de doença cardíaca coronariana, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, dieta hiperlipídica, gravidez, mieloma múltiplo, porfiria, anorexia nervosa, uso de medicamentos (esteróides anabolizantes, beta-bloqueadores anti-hipertensivos, progestina, carbamazepina, entre outros). Valores diminuídos: doença crônica, abetalipoproteinemia, uso de estrogênios.
Nome: VLDL COLESTEROL
Sinonímia: VLDL
Norma de coleta: Crianças até 1 ano completo: jejum de 3 horas ou intervalo entre as mamadas no caso de bebês.
- Crianças com mais de 1 e 01 dia a 5 anos completos: jejum de 6 horas.
- Crianças com mais de 5 anos e 01 dia e Adultos jejum mínimo de 12 horas e máximo de 14 horas.
Valor(es) Referência:
De 2 a 19 anos, desejável: Até 20 mg/dL
Acima de 20 anos, desejável: Menor que 30 mg/dL
Valores de referência segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose - 2013.
Método: VLDL-colesterol é calculado conforme o Lipid Research Clinics Program.
Instrução de coleta: Soro ou plasma. Encaminhar amostra sob-refrigeração, de 2ºC a 8ºC.
Interpretação Clínica: avaliação de risco cardíaco. Extraído por cálculo dos triglicérides.
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: É útil para a avaliação portadores de doenças que evoluem com a presença de imunocomplexos em que há consumo de complemento: LES, glomerulonefrites e em estados inflamatórios agudos.
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Útil para avaliação de deficiência congênita do complemento e em doenças como: LES, doença do soro, glomerulonefrites, nas quais indica atividade.
Sinonímia: Complemento do CH-50, atividade hemolítica do complemento
Norma de Coleta: Jejum de 8 horas
Valor de Referência: ? 60 U/CAE
Método: Enzimaimunoensaio (Elisa)
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: Exame útil na avaliação do sitema complemento em pacientes portadores de doenças formadoras de imunocomplexos tais como: lúpus eritematoso sistêmico (LES), nefrite pós-estreptocócica, doença do soro, crioglobulinemias mistas. No caso de LES, sua diminuição indica atividade da doença.
Sinonímia: Pesquisa de Sensibilização Eritrocitária
Norma de Coleta: Jejum de 4 horas recomendável.
Valor de Referência: Negativo ou ausência de anticorpos.
Método: Gel aglutinação
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de sangue total com EDTA.
Interpretação Clínica: O teste é útil na investigação das anemias hemolíticas auto-imunes, por isoimunização materno-fetal ou pós transfusional. Falsos positivos ocorrem com o uso de penicilinas, cefalosporinas, sulfonamidas, tetraciclinas, insulina.
Valor de Referência: Ausência de anticorpos ou negativo
Método: Gel centrifugação
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: A pesquisa do Coombs indireto detecta frações do complemento ligadas às hemácias (anticorpos anti-eritrocitários) o que pode levar à hemólise. Este teste faz parte da rotina de exames no pré-natal de gestantes Rh negativas.
Interpretação Clínica: Corpos cetônicos na urina podem aparecer em jejum prolongado, vômitos, febre, hipoglicemia, diabetes mellitus, alcoolismo agudo. Em pacientes diabéticos é de grande importância, pois levam a um distúrbio no balanço ácido/básico causando acidose.
Sinonímia: Composto F, Hidrocortisona, 17 OH no sangue
Norma de Coleta: Jejum de 4 horas. Informar medicação em uso. Colher preferencialmente entre 7 e 9 horas da manhã, pois sofre ritmo circadiano (incluir coleta ao anoitecer para obtenção do ritmo).
Valor de Referência:
Pela manhã: 5 a 25 ?g/dL
À noite: aproximadamente metade dos valores da manhã
Método: Quimiluminescência
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro.
Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: O cortisol é o principal glucocoticóide produzido pelo córtex da adrenal no ser humano em resposta ao estímulo do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Sua principal indicação é no diagnóstico da síndrome de Cushing (hiperfunção da adrenal). Baixas concentrações ocorrem na doença de Addison e nos defeitos de síntese adrenal responsáveis por puberdade precoce, genitália ambígua e hiperplasia adrenal congênita.
Norma de Coleta: Coleta de urina de 24 horas: Retirar frascos no laboratório ou usar garrafas de água mineral. O recipiente deve ser limpo e seco. O paciente, ao acordar pela manhã, deve esvaziar totalmente a bexiga e desprezar essa urina. Anotar o horário exato. A partir daí, guardar todas as urinas rigorosamente e não apenas uma parte (inclusive à noite) até a manhã seguinte no mesmo horário em que jogou fora a urina do dia anterior (esta urina tem que ser também colhida e guardada). É fundamental entregar ao laboratório toda a urina coletada, para evitar erros de dosagem.
IMPORTANTE: Não utilizar cremes/óvulos vaginais nas 24 horas que antecedem a coleta. Evitar coletas em períodos menstruais. Manter a urina refrigerada.
Valor de Referência:
Criança: 2 a 27 ?g/24 horas
Adolescente: 5 a 55 ?g/24 horas
Adulto: 10 a 90 ?g/24 horas
Método: Quimioluminescência
Instrução de Coleta: Coletar urina de 24 horas.
Interpretação Clínica: Exame útil na avaliação das adrenais, hiperfunção (síndrome de
Cushing). Está diminuído nos casos de insuficiência adrenal primária ou secundária.
Instrução de Coleta: Coletar 1,0 mL de soro. Congelar a amostra.
Interpretação Clínica: A enzima CPK é encontrada em altas concentrações nos músculos cardíaco, esquéletico e no cérebro. Os valores de CPTK se elevam em presença de lesões musculares como infarto do miocárdio, doença muscular (miopatias, polimiosite), politraumatismo, exercício físico intenso, convulsões, hipotireoidismo.
- Devem ser suspensos medicamentos a base de ácido ascórbico, cefoxitina, cefalotina, frutose, glicose, levodopa, metildopa, nitrofurantoína e piruvato
Valor(es) de Referência:
Crianças
Recém-nascidos: 0,3 - 1,0 mg/dL
Até 6 anos: 0,3 - 0,7 mg/dL
De 7 a 12 anos: 0,5 a 1,0 mg/dL
Adultos
Mulheres: 0,50 - 0,90 mg/dL
Homens: 0,70 - 1,20 mg/dL
Método: Colorimétrico Cinético (método de jaffé)
Instrução de coleta: Coletar amostra em tubo gel; Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2ºC a 8ºC.
Interpretação Clínica: A creatinina sérica é o principal teste para a avaliação da função renal, refletindo a filtração glomerular, sendo mais sensível e específica que a uréia. É amplamente utilizada para o cálculo da estimativa de filtração glomerular pela fórmula Cockroft-Gault ou MDRD, na triagem de doença renal crônica.
Norma de Coleta: Coleta de urina de 24 horas: retirar frascos no laboratório ou usar garrafas de água mineral. O recipiente deve ser limpo e seco. O paciente, ao acordar pela manhã, deve esvaziar totalmente a bexiga e desprezar essa urina. Anotar o horário exato. A partir daí, guardar todas as urinas rigorosamente e não apenas uma parte (inclusive à noite) até a manhã seguinte no mesmo horário em que havia desprezado a urina do dia anterior (esta última urina tem que ser colhida e guardada junto às demais coletadas). É fundamental entregar ao laboratório toda a urina coletada, para evitar erros de dosagem.
IMPORTANTE: Não utilizar cremes/óvulos vaginais nas 24 horas que antecedem a coleta. Evitar coletas em períodos menstruais. Manter urina refrigerada.
Valor de Referência: 800 a 1.800 mg/24 h ou 0,8 a 1,8 g/24h
Método: Cinético colorimétrico
Instrução de Coleta: Urina de 24 horas. Refrigerar a amostra.
Interpretação Clínica: Em pacientes renais agudos a relação creatinina urinária / sérica pode ser usada como índice diagnóstico. A creatinina urinária aumenta com dietas hiperprotéicas. Como a excreção da creatinina é apenas renal, é o melhor marcador da função renal.
IMPORTANTE: A seringa (ou tubo de coleta) deve ser aquecido a 37ºC antes da coleta. Deixar coagular em banho-maria ou estufa a 37ºC. Separar o soro antes de atingir a temperatura ambiente. Não congelar nem refrigerar.
Interpretação Clínica: É uma proteína associada a várias patologias como: doenças linfoproliferativas, infecciosas agudas ou crônicas, e auto-imunes como lupus eritematoso.
Sinonímia: Bacteriológico (Cultura para materiais diversos)
Norma de Coleta: Não usar antimicrobianos nos três dias que antecedem o exame. Se possível deverá suspender antibióticos e quimioterápicos por três dias.
Valor de Referência: Cultura negativa ou presença de microorganismos não patogênicos.
Método: Cultura em meios apropriados
Interpretação Clínica: A cultura em meios apropriados permite detectar a presença de bactérias em diversos materiais, bem como sua identificação e realização do teste de sensibilidade.
Norma de Coleta: O paciente deve colher urina de 24 horas. Retirar frascos no laboratório ou usar garrafas de água mineral. O recipiente deve ser limpo e seco. O paciente, ao acordar pela manhã, deve desprezar a primeira urina esvaziando totalmente a bexiga, e anotar o horário exato. A partir deste horário, guardar todas as micções rigorosamente nos frascos (se possível no mesmo frasco) até a manhã seguinte no mesmo horário, completando 24 horas. Aproximadamente ½ hora antes de guardar a última micção tomar 2 copos de água. É fundamental entregar ao laboratório toda a urina coletada, para evitar erros de dosagem.
IMPORTANTE: Não utilizar cremes/óvulos vaginais nas 24 horas que antecedem a coleta. Evitar coletas em períodos menstruais. Manter a urina refrigerada. Se for solicitado escarro, o material deve ser colhido pela manhã em jejum sem realizar higiene bucal, em frasco estéril.
Valor de Referência: Negativo
Método: Isolamento em meios seletivos
Instrução de Coleta: Urina de 24 horas ou escarro. Fornecer frascos de urina para o paciente. Orientar o paciente a maneira correta de coletar a urina para evitar erros de dosagens.
Interpretação Clínica: Diagnóstico da tuberculose pulmonar (colhido no escarro) e infecções causadas por micobactérias no trato urinário.
Norma de Coleta: Colher fezes recentes em frasco estéril. Não refrigerar. Encaminhar ao laboratório no mesmo dia. Anotar se o paciente fez uso de antibiótico nos 10 dias que antecederam o exame.
Valor de Referência: Cultura negativa
Método: Cultura em meios seletivos e enriquecedores
Instrução de Coleta: Fornecer frasco ao paciente.
Interpretação Clínica: Identificação de germes enteropatogênicos causadores de diarréias em meios apropriados.
Norma de Coleta: Estar preferencialmente há 2 horas sem urinar e colher no laboratório sob assepsia (apenas para mulheres). Após a assepsia, desprezar o 1º jato de urina. A (o) paciente não deve usar antibióticos, antissépticos por 3 dias que antecedem a coleta. Informar ao laboratório se faz uso deles. Mulheres: se o material for colhido durante o período menstrual ou se houver leucorréia ("corrimento"), colocar tampío vaginal, antes de colher a urina.
Valor de Referência: Cultura negativa após 48 horas
Método: Cultura quantitativa em meios apropriados
Instrução de Coleta: Deve ser colhido jato médio em frasco estéril.
Interpretação Clínica: A cultura de urina é útil no diagnóstico das infecções do trato urinário.
A calorimetria indireta é um exame utilizado para medir a Taxa de Metabolismo Basal (TMB). A TBMmostra quanto o organismo gasta quando está em repouso. Há um gasto calórico substancial mesmo em repouso, porque o organismo gasta calorias para manter suas funções vitais, como batimentos cardíacos, respiração, função cerebral, etc.
Cada pessoa tem a sua própria taxa metabólica basal. Duas pessoas com mesma idade, sexo, peso e altura provavelmente terío metabolismos energéticos diferentes.
O exame é realizado em consultório e dura aproximadamente 20 minutos e sem qualquer inconveniente ou incômodo. É necessário estar em repouso, em ambiente calmo e completamente relaxado. Consumo de alimentos, atividade física, situações estressantes e uso de estimulantes (cafeína, por exemplo) podem elevar o metabolismo e devem ser evitados nas horas que antecedem o exame.
O participante respira em uma máscara (semelhante à usada em inalações) que é ligada diretamente ao aparelho para que a quantidade de oxigênio eliminada seja medida. Os dados fornecidos são entío inseridos em um programa de computador que fornece a taxa metabólica basal do paciente em Kcal/dia.
A Bioimpedância, usada em associação à Calorimetria, fornece dados muito importantes na estratégia de tratamento, considerando que são dados individualizados e não estimados.
Utilizando-se a TMB, a atividade física e o objetivo a ser atingido para cada um quer seja a manutenção, a perda ou o ganho de peso determina-se qual a ingestío calórica diária ideal para cada caso.
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